Você está em:
Assassinar o presidente resolveria os problemas do país?
A pergunta passou pela mente de muitos cidadãos que habitam – permanentemente ou de passagem – a história contada neste livro. Mas apenas um teve a coragem – ou a insensatez? – de levar o plano às últimas consequências. Comportamento questionável? Irresponsável? Premeditado? Ideológico? Cabe ao leitor tirar suas conclusões. O narrador deixa as questões em suspenso.
Ambientado em um Brasil contemporâneo, O assassinato do presidente apresenta um contexto em que diversas posições políticas se chocam com a visão de um governante de direita. O livro delineia alguns aspectos do que há de melhor e pior no país: a riqueza arqueológica da Serra da Capivara em contraste com o descaso das instituições; os encantos do centro histórico e da noite paulistanos em oposição à miséria e à falta de perspectiva de muitos de seus moradores...
No centro dessa efervescência de ideias e discussões está um grupo de amigos questionadores, engajados e dispostos a agirem ativamente para mudar algo em sua realidade. Resta saber se a conjuntura política e os caprichos da vida – e do narrador – permitirão que esses ideais sejam concretizados.
É professor titular aposentado da Universidade de São Paulo (USP). Foi juiz de carreira e desembargador no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e é autor de livros de Filosofia, Ciência Política e Direito. Hoje, leciona temas – inquietantes – como “O orçamento como instrumento de felicidade e dominação”, “Direito e jogo de azar” e “Direito e arte” em cursos de pós-graduação da USP. É autor dos romances “O desterro é o destino”, “Somos todos órfãos” e “As águas não são impetuosas”, publicados pelo Grupo Novo Século, entre outros.