Abre este livro, leitor. Abre-o, e vê seu conteúdo. Não apenas olhes, mas vê...
O que vais ver ao abri-lo? Histórias contadas com palavras e imagens, páginas compostas para serem tão apreciadas como lidas. Histórias passadas num tempo já ido, histórias por vezes manchadas de sangue, histórias de vida e de morte, de início, de fim e recomeço. Contos entrelaçados como elos de uma corrente, que tentam responder a uma questão simples: terão já sido escritos todos os livros?
Com Contos do machado queremos dizer, queremos gritar que não, não! Muitos livros ainda podem ser escritos, muitas histórias podem ser contadas. Abre este livro, leitor, é o convite que te fazemos. Ou melhor, é um desafio, feito olhando no fundo de teus olhos, feito com toda a tensão que pode existir entre autor e leitor, com todas as expectativas, desgostos e surpresas que esta relação pode trazer. Mas, sobretudo, feito estritamente dentro do código de honra da literatura: todos os golpes serão no coração.