Premiado pela Academia Brasileira de Letras, em 1988, com o Prêmio Osvaldo Orico, o romance foi publicado em setembro de 1992, em primeira edição e de forma independente pelo autor, com prefácio de Rachel de Queiroz. Acolhido, em sua estreia, como romance magnífico, logo teve uma segunda edição publicada pela editora Maltese. Dez anos mais tarde, por sua reconhecida qualidade literária, ganhou terceira edição, por meio das editoras Catedral das Letras e Zeus. Em 2016, a Novo Século traz a público sua quarta edição, revisada pelo autor.
Romance ambientado na Amazônia, atemporal, que começa pela descoberta de uma pepita de ouro na cabeceira de um rio e se desenvolve entre Manaus e a fictícia Maciriguei.
A narrativa conduz o leitor pelo universo das lendas amazônicas e dos conflitos sociais, extrapolando o meramente folclórico e exótico, para retratar um painel de acontecimentos trágicos que, por vezes, chegam a uma crueldade típica da Amazônia dos desbravadores. Ao se referir a Dia Santo, a escritora Rachel de Queiroz, em 1992, descreveu Humberto B. Leal como o portador de uma bela mensagem, rica de talento e força criativa.