A Novo Século Editora, seguindo sua linha de livros de auto-ajuda, traz para o mercado brasileiro um novo trabalho de alta confiabilidade: Educando após o Divórcio é um manual de auto-ajuda escrito especialmente para pais que enfrentam o problema do divórcio e sentem-se confusos e preocupados a respeito da educação de seus filhos, da sua reação frente à separação, o que isso pode influir no temperamento e formação dos pequenos.

Psicólogo especialista em casos de divórcios de alto conflito, Philip Stahl reúne as dúvidas mais frequentes que surgem durante o processo de divórcio, de modo que as crianças superem junto com os pais o problema, sem maiores traumas ou frustrações. Dentre os principais tópicos do livro destacam-se: como compartilhar seu filho com o ex-cônjuge,os diálogos que os pais devem ter com os filhos, educação e limites, as responsabilidades dos pais após a separação, sentimentos e necessidades dos filhos, e profissionais que podem ajudar. Os pais terão um melhor resultado se além da leitura do referido, presentearem seus filhos com "Meus pais se separaram, e agora?", de Cynthia MacGregor, um manual que trata do mesmo assunto, mas sob a perspectiva dos filhos em relação ao problema. Leituras práticas, realistas e fáceis de serem compreendidas; são referências importantes para pais que desejam criar uma vida familiar saudável, para que seus filhos cresçam e aproveitem a infância e a adolescência sem preocupações extravasadas por problemas que não cabem a eles resolver, pois uma pessoa de bom caráter sempre vive os reflexos do que foi sua infância, sua criação e exemplos de sua própria família.

O que acontece por aí:

122.791: este é o número de divórcios concedidos em primeira instância, registrados pelo Censo 2001 do IBGE, relativo à pesquisa de registro civil no território brasileiro. É o reflexo da sociedade contemporânea, que sobrevive à mudança de valores, à revolução sexual e aos novos "modelos" de família. E os filhos do divórcio? Como ficam para eles estes novos valores e idéias discutidas pela mídia e já expostas com banalidade? É aí que devem atuar os profissionais da psicologia, do serviço social e as entidades, como a APASE - Associação de Pais e Mães Separados, cujo objetivo é "promover a guarda compartilhada com responsabilidade após a separação e o divórcio", que é associada à EQUIDEHO, entidade argentina com o mesmo propósito; desenvolver atividades relacionadas à igualdade de direitos entre homens e mulheres nas relações com seus filhos,fundir a idéia de que filhos de pais separados têm direito de serem criados por qualquer um de seus genitores sem discriminação de sexo, e promover a participação efetiva de ambos genitores no desenvolvimento dos filhos. É muito importante que os filhos de pais divorciados sejam acompanhados de perto, tanto pelos pais, quanto por profissionais competentes, no caso de graves conflitos familiares, onde o diálogo se perde pelas discussões.

Os livros de auto-ajuda são pontos de partida para os envolvidos em uma separação, são referências para a abertura de caminhos, para a instrução dos pais, a quem procurar, como agir em determinadas situações, como controlar-se e não perder a calma, para conseguir junto a seus filhos que a paz familiar traga de volta as esperanças para que encarem o problema como uma etapa difícil da vida, e não como uma tragédia sem possibilidade de reconstrução.