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A
religião sempre foi um enigma. Qual sua origem? Temor do desconhecido? Medo?
Simplesmente fé? Milhares de pessoas escreveram sobre o assunto, mas as
controvérsias prosseguem. Cada qual acredita no que quer ou não acredita em
qualquer coisa. O transcendente é uma incógnita. A religião mantém seus ritos
xamânicos ou criados. O direito, da mesma forma institui procedimentos,
palavras sacras, vestuário típico, soluções codificadas. Neste livro o autor
faz um paralelo entre direito e religião e até que ponto há influência dela
sobre o direito num Estado laico.
É professor titular aposentado da Universidade de São Paulo (USP). Foi juiz de carreira e desembargador no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e é autor de livros de Filosofia, Ciência Política e Direito. Hoje, leciona temas – inquietantes – como “O orçamento como instrumento de felicidade e dominação”, “Direito e jogo de azar” e “Direito e arte” em cursos de pós-graduação da USP. É autor dos romances “O desterro é o destino”, “Somos todos órfãos” e “As águas não são impetuosas”, publicados pelo Grupo Novo Século, entre outros.