Sabe-se que a corrupção é parte da natureza humana e sempre existiu em todos os tempos e culturas, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, afetando negativamente a efetividade das políticas públicas e o crescimento econômico. O que varia são as consequências – para o corrupto e para a sociedade em que ele vive.
Segundo análise do projeto da ONG Transparência Internacional, sobre o Índice de Percepção da Corrupção, que classifica os países e territórios com base em quão corrupto seu setor público é percebido, o Brasil ficou em 69º lugar, empatado com a África do Sul e a Macedônia, dentre 176 países avaliados.
Não dá para desassociar a educação da corrupção. Os dados do Índice de Percepção de Corrupção Mundial são claros em a¬firmar que os países com menores índices de educação e igualdade tendem a ter as maiores taxas de corrupção. Especificamente no setor de educação, a corrupção é capaz de limitar a acumulação de capital humano e, em longo prazo, afetar toda a estrutura de desenvolvimento da sociedade.
O único meio conhecido de vencer defeitos e falhas humanas é a educação. Educar para que haja respeito; para que nos encaremos com igualdade, fraternidade e solidariedade.