“Matar os políticos. Essa é a única solução para o Brasil!”
“O Brasil não tem jeito! Só começando tudo de novo para essa merda aqui dar certo.”
Certamente você já ouviu (ou falou) frases assim... Sabe por quê? Elas têm algo em comum: o sentimento de vingança contra a classe política brasileira.
O pontapé inicial do romance sociológico “Verde Amarelo Sangue” é o assassinato enigmático de um famoso político do ABC paulista em janeiro de 2002. A partir desse crime, cria‑se uma verdadeira cortina de fumaça por trás da qual se vislumbra uma repugnante mistura de dissimulação, dinheiro e manutenção de poder; polícias nacionais e internacionais em grandes investigações; políticas e políticos dos mais variados matizes; igrejas e outras instituições intrinsecamente envolvidas em uma grande engrenagem. Tudo isso regado a amizades, amores, sexo, violência e sangue.
A política brasileira é um jogo sujo, um clichê que se perpetua com a passividade e resignação do povo.
Mas tudo tem um limite... Porque toda gangrena tem de ser extirpada, senão todo o organismo é afetado.